sexta-feira, 2 de agosto de 2013

TRABALHANDO A ORALIDADE E A ESCRITA




Projeto: Minha história de vida

Trabalhar com Atividade de escrita da própria história de vida, recorrendo ao passado, por meio da memória, e voando para o futuro, por meio da imaginação.
Público Alvo: Adolescentes(alunos do PROETI).
Tempo:Três aulas de aproximadamente 1h30min cada.
Recursos:Folhas de papel sulfite, Lápis, Som, Vídeo, Canetas hidrocor, lápis de cor, fotos dos participantes, de seus familiares e de amigos.
OBJETIVO:                                                                                                                                               - Tornar presentes à consciência as experiências vividas no passado e no presente, para refletir sobre elas, compreendê-las e embasar escolhas futuras.
- Desenvolver a habilidade de expressar, por escrito, lembranças de experiências e emoções vividas; aprender a traçar planos para o futuro, a partir de reflexões sobre o passado e o presente. 
 DESENVOLVIMENTO:
1ª Aula: Um mergulho no passado.  
*Por o tema da história de vida na roda: (Todos nós temos uma! Pondo a memória para funcionar, encontramos muita coisa engraçada, alegre, triste, durante nossa trajetória de vida, desde pequeninos. Pergunte quem se lembra de um acontecimento engraçado, de uma trapalhada para contar. E se lembram dos parentes mais queridos e dos melhores amigos do tempo de começo da escola. Como eles eram? Como era o(a) professor(a) mais querido(a)? E quem se lembra do(a) primeiro(a) menino(a) que fez bater mais forte o  pequeno coração?)                                                                                                                                                             *Anunciar que, durante alguns encontros, todos pensem em si próprios, na vida vivida até esse momento, desde crianças, e comecem a escrever sua própria história. Para isso, peça que reúnam fotos suas, de várias idades, e de pessoas ou lugares que foram importantes para si, em algum momento de sua vida, por algum motivo, conhecido ou desconhecido. Oriente também que conversem com pais, irmãos, vizinhos antigos, com os quais conviveram, para lembrar de alguns fatos interessantes ocorridos consigo. A partir desses dados, eles farão um mergulho no passado e, como repórteres da própria vida, registrarão os fatos que considerarem mais relevantes, que mais marcaram sua história.       *Pergunte se conhecem textos, em prosa ou em verso, de autores que falam sobre fatos de suas vidas ou músicas que tratam do assunto. Se prestarem atenção, verão que há muita produção dessa natureza, na arte e na literatura, pois as retrospectivas, pessoais e sociais, ajudam o homem a se entender melhor e a entender melhor o que está à sua volta.                                                                                                                                                       *Projete, então, no datashow, algumas músicas, de diferentes épocas, que expressam esse mergulho na infância. Todos podem acompanhar a letra e cantar juntos. Comece com “Bola de gude, bola de meia”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, com o conjunto 14 Bis. (3min).Comente: que menino é esse que vem estender a mão ao adulto toda vez que ele “balança” ou fica triste? Por que o adulto recorre a ele, sempre que está mais fragilizado? Que força ele tem?                                                                                                                      *Depois, projete “João e Maria”, de Chico Buarque de Holanda.Explore com eles a letra da música. O que simboliza o quintal da casa do compositor? O que acontecia lá, quando era criança? E pra lá desse quintal, quando a noite não tem mais fim, quer dizer o quê? O que isso tem a ver conosco?                                                                                                                                                                                                         *Por fim, projete “História de cada um”, do conjunto Autoramas, interpretada por Gabriel Thomaz. (3min3s). O que o compositor pensa de sua história de vida? Como ele a encara?                                                                                                                                        *Considerando os três vídeos, problematize com eles as diferenças percebidas no tratamento dado ao tema da história de vida, por gerações diferentes.  A que se referem os mais velhos? Por que será? E o mais jovem? Existe um ponto de vista mais importante ou as duas visões são importantes? O que valoriza cada uma delas?                                                                                                                                                                                                 *Pergunte ao grupo se conhece na comunidade algum idoso, com muita experiência de vida, respeitado pelos moradores da região, que seria interessante trazer para fazer um depoimento sobre sua história de vida. Proponha que façam o convite para uma visita e uma conversa com o grupo, de aproximadamente 45 min. de duração, no próximo encontro da oficina.
2º Aula(fazer visita a casa, ou convidar parentes ou amigos dos alunos): o depoimento oral do convidado sobre a história de sua vida e a conversa coletiva sobre os acontecimentos por ele vividos, em épocas diferentes, possibilitarão aos adolescentes e aos jovens conhecer tanto a história singular de vida do convidado, como o entrelaçamento da sua vida pessoal com um determinado tempo histórico e um lugar. *Chame a atenção deles para esse fato. A vida de cada um de nós acontece no contexto da vida de outras pessoas de nossa geração e de outras, mais velhas e mais novas. Conhecer a vida dos mais velhos é conhecer também a história de vida do lugar, da cidade, do país e do mundo.
* Pedir para que os alunos leiam  o texto “Meus tempos de criança”, de Rostand Paraíso, (que integra a coletânea “Memórias Literárias”, da Olimpíada de Língua Portuguesa, para que se familiarizem com o gênero textual, ou seja, para que possam identificar as características de um texto escrito, dessa natureza).
*Provoque-os para comentarem suas sensações a respeito do que leram e discuta como o autor se expressou.
Depois de terem explorado bem o texto, chegou a hora de eles próprios olharem para si e para sua história.
*Convide-os a sentarem-se no chão, em círculo, ao lado das fotos que trouxeram. Peça para que registram fatos importantes de suas vidas, e estimule que olhem e reportem-se ao passado, tentando identificar que momentos de vida são esses que elas registraram. Por que foram essas e não outras as fotos trazidas por eles? Que emoções e sentimentos tão importantes elas guardam em sua memória? Oriente que cada um observe bem as fotos que trouxe, relembre as vivências da oficina, as músicas, o depoimento do idoso, os textos em prosa e em verso que leram e comecem a pensar sobre a sua história e... a escrevê-la. Sugira que levem o texto para casa, a fim de trabalhá-lo por mais tempo ou mesmo para inserir dados com mais clareza, consultando pais, amigos, familiares sobre situações meio esquecidas. A ilustração será como quiserem, com o material que eles têm disponível.
Hora de Avaliar: Forme uma roda e peça que se manifestem a respeito da oficina. O que ela provocou em cada um? O que fez eles pensarem? Gerou ansiedade, preocupação ou foi tranquilo? Como foi o contato com o passado? E com o futuro? A quem gostariam de dedicar sua história escrita?Além disso, investigue com eles se foi possível expressar suas ideias e sentimentos por meio dos textos escritos: foi mais difícil do que expressá-los pela linguagem oral? Por quê?


                                    Visitamos a casa da família do aluno Wellington Gusmão
Visitamos a família do aluno João Pedro

Um comentário:

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