o que é: Uma atividade muito usada por professores e que envolve a
produção de inferências é a leitura protocolada ou pausa protocolada.
Materiais: xerox do texto (fatiado)
Para quem? Alunos do PROETI
Em quanto
tempo?Três horários
Onde fazer? na
sala de aula
Para quê?
Promover
o interesse pela leitura, desenvolver habilidade de interpretação e produção de
textos; Essa é uma tarefa interessante porque trabalha com
relações de causa / consequência.
Como desenvolver:
O professor lê uma parte da história e faz várias perguntas
aos alunos para que eles façam previsões sobre o que vai acontecer. Para fazer
isso o aluno tem que ter entendido o que foi lido, e fazer projeções a respeito
do que pode vir a acontecer.
À medida que se
avança no texto, mais informações devem ser lembradas e levadas em
consideração, o aluno deve, então, fazer previsões e checar a compatibilidade
dessas previsões com o que já é sabido do texto.
Perguntas:
1- O que
significa “contrabandista”?
2- O que poderia ter
dentro daquele saco?
3- Qual será a
resposta da velhinha?
4- O que você acha
que o fiscal encontrará no saco?
5- Coloque-se no
lugar do fiscal, o que você faria?
6- E agora, o que
teria dentro deste saco? Seria areia novamente?
7- Releia o título,
será que a velhinha era mesmo uma contrabandista? Por quê?
8- Qual proposta o
fiscal teria feito para a velhinha? Diga o que você está pensando.
9- Será que ela
contará a verdade? Existe mesmo um contrabando?
10- Você gostou do final da história? Foi
como você esperava? O que terá acontecido com a vovó?
TEXTO: A VELHA
CONTRABANDISTA
Diz que era uma velhinha
que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na
lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo
malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
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Um dia, quando ela vinha
na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela para. A velhinha
parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha,
a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora
leva nesse saco?
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A velhinha sorriu com os
poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo,
e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o
fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta
para examinar o saco.
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A velhinha saltou, o
fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou a
velhinha que fosse em
frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de
areia atrás.
Mas o fiscal ficou
desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com
muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na
lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez.
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Perguntou o que é que ela
levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e...
...................................................................................................................................
... era mesmo. Durante um
mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava
no saco era areia.
Diz que foi aí que o
fiscal se chateou:
.................................................................................................................................
- Olha, vovozinha, eu sou
fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra
burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem
areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
.................................................................................................................................
- Eu prometo à senhora que
deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a
ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está
passando por aqui todos os dias?
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- O senhor promete que não
“espaia”? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o
fiscal.
- É lambreta.









Esta é a lagarta Zazá. Ela mora num lindo
pomar. Um dia, ela saiu para passear e conhecer melhor o lugar onde morava. Ela
foi se arrastando e logo viu uma flor tão bonita e resolveu subir em suas
pétalas.




